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05 de setembro de 2017

Justiça do Trabalho está mais célere e produtiva, mas não diminui acervo, diz CNJ

O relatório "Justiça em Números 2017" trás análise de dados.

O tempo médio que a Justiça do Trabalho levou para proferir uma sentença em 2016 caiu 20% na comparação com 2015, segundo o relatório Justiça em Números 2017. De acordo com o relatório, os juízes trabalhistas demoraram dois anos e nove meses para decidir um caso em 2016. Um ano antes, a média foi de três anos e cinco meses.

Em azul, a carga de trabalho dos juízes trabalhistas; em verde, o índice de produtividade.

Justiça em Números/CNJ

Com isso, o tempo que demorou para "dar baixa" de um processo também caiu. Em 2015, a Justiça do Trabalho levou, em média, quatro anos para resolver um caso. Em 2016, esse tempo caiu para quatro anos.

O acervo de ações se manteve estável entre 2015 e 2016, aumentando 4 anos e 9 meses para 4 anos e 10 meses.

Total de processos
Em 2016, a Justiça do Trabalho recebeu 4,2 milhões de casos novos e julgou 4,3 milhões. Em relação aos casos novos, houve aumento de 5% em relação ao recebido em 2015.

Sobre os processos julgados, o aumento de produtividade foi de 3% se o total for comparado ao ano anterior. Por outro lado, o total de ações baixadas caiu 1,5% se comparado o montante de 2015. Ao todo, foram baixadas 4,1 milhões de demandas judiciais em 2016.

Atualmente, segundo o estudo do CNJ, a Justiça do Trabalho tem 5,3 milhões de ações pendentes

Clique aqui para ler o Justiça em Números 2017.

Fonte: Brenno Grillo/ConJur