Com o objetivo de realizar uma gestão compartilhada com todos que fazem o Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN), a sua Presidência realizou entre os dias 18 e 24 de junho uma pesquisa sobre atividades no trabalho remoto e a continuidade dos negócios.
O levantamento foi uma iniciativa do Comitê Gestor Local de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores, que é presidido pelo desembargador José Barbosa Filho, visando identificar os impactos da alternância do trabalho presencial para o teletrabalho, em virtude da pandemia do novo coronavírus.
Entre as questões, a pesquisa traçou o perfil dos participantes, questionou sobre saúde e família, ambiente de trabalho, usos da tecnologia para realização do trabalho remoto, além de canais de comunicação do TRT-RN, experiências, percepções e expectativas.
Ao todo, houve 339 respostas de magistrados, servidores e estagiários que atuam na capital e interior do Rio Grande do Norte.
A partir da análise dos dados sobre saúde e família, o Comitê concluiu que 90,6% das pessoas que responderam ao questionário estão conseguindo conciliar total ou parcialmente o trabalho remoto durante a pandemia com a presença dos filhos e com as atividades domésticas.
Para 71,1% das pessoas, houve uma melhora total ou parcial na qualidade de vida após começarem a trabalhar remotamente e 62,2% delas afirmaram que estão realizando atividades físicas durante a pandemia. Além disso, 70,5% estão tendo cuidado com a postura e fazendo alongamentos e pausas no período de teletrabalho.
Para 77,6%, a qualidade do sono manteve-se total ou parcialmente inalterada neste período, bem como a saúde mental para 75,8%.
Já 50,1% das pessoas que responderam disseram concordar parcialmente que estão mais ansiosas, nervosas e tensas durante a pandemia do novo coronavírus.
Sobre o ambiente de trabalho, 77% das pessoas disseram que receberam total ou parcialmente as orientações necessárias para a execução das suas atividades de forma remota e 88,5% garantem que os superiores conseguem promover total ou parcialmente o trabalho em equipe no ambiente virtual.
Para 46% dos respondentes, o trabalho remoto impactou positivamente no desempenho de suas atividades e 39,8% não percebeu impacto algum.
Quanto à produtividade, 45,1% das pessoas perceberam resultados positivos, 31,3% não percebeu impacto e 23,6% se sentiram negativamente impactados.
De modo geral, 88,2% dos respondentes considera muito boa ou boa a experiência no trabalho remoto.
Conclusões
Após analisar as respostas, o Comitê Gestor Local de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores concluiu sobre os aspectos positivos e negativos principais levantados com a pesquisa.
Para a maioria das pessoas, o trabalho remoto ajudou a solidificar a utilização das novas ferramentas virtuais, dando mais celeridade aos processos de trabalho, bem como contribuiu com a redução de custos de economia de energia elétrica e de insumos para o TRT-RN.
Há destaque para a qualidade de vida, para a satisfação em permanecer em contato direto com familiares por mais tempo e trabalhar de casa, de forma confortável, com gerenciamento de tempo e produtividade, dentre outros.
Sobre os aspectos negativos levantados com a pesquisa, de acordo com as respostas, o Comitê destacou a possibilidade de haver demandas fora do horário de expediente, a falta de convívio com os colegas de trabalho, com jurisdicionados e com os advogados.
As informações levantadas com a pesquisa, agora, serão utilizadas pela Comissão de Elaboração do Plano de Retomada às Atividades Presenciais do TRT-RN.
Autor: ASCOM TRT/RN