Baseado em fatos reais, o filme brasileiro de Renato Barbieri visa sensibilizar para o drama da escravidão moderna, trazendo mais de 130 anos após abolição, a exploração criminosa de mão de obra que perdura no país, do garimpo às casas de família.
A obra foi destaque no Cine Debate da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), em parceria com a Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), na terça-feira (26).
São diversas e revoltantes histórias contadas em pouco mais de uma hora e meia, tendo como centro, a busca de uma mãe pelo filho desaparecido no Estado do Maranhão. Nessa procura incessante, ela se emprega em uma fazenda, e acaba testemunhando o tratamento brutal de trabalhadores rurais escravizados. Agora, além de encontrar o filho, ela precisa escapar e informar às autoridades sobre aquelas atrocidades.
Rodado em 2016, o filme está cotado para disputar o Oscar 2021, que deverá acontecer em abril próximo. A obra conta com artistas como Dira Paes, Flávio Bauraqui e Matheus Abreu no elenco, tornou-se símbolo da luta contra o trabalho escravo no Brasil e ganhou o Prêmio Antiescravidão, oferecido pela organização não-governamental britânica Anti-Slavery International.
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Autor: Ascom Amatra21