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19 de maio de 2021

Acessibilidade no Judiciário é tema de debate nesta quarta-feira (19)

Encontro terá transmissão ao vivo pelo canal do CNJ no YouTube.

Para debater as necessidades das pessoas com deficiência no seu dia a dia de trabalho e verificar o cumprimento das diretrizes da Resolução CNJ n. 343/2020 nos tribunais, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza, nesta quarta-feira (19/5) às 14h30, o seminário Inclusão da Pessoa com Deficiência no Judiciário. O encontro vai levantar reflexões sobre a importância da acessibilidade, ampliando e fortalecendo o compromisso do Judiciário e terá transmissão ao vivo pelo canal do CNJ no YouTube.

O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT9), Ricardo Tadeu da Fonseca, primeiro e único desembargador com deficiência visual no país, vai falar sobre a “A ratificação da Convenção de Nova York sobre os direitos da pessoa com deficiência e seus efeitos na vida do cidadão brasileiro”. Fonseca é doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista e mestre em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Universidade de São Paulo (USP).

Já a subprocuradora-geral do Ministério Público do Trabalho Maria Aparecida Gugel vai abordar o tema “A pessoa com deficiência e a acessibilidade: de qual acessibilidade falamos?”. Ela é doutora em Direito Coletivo do Trabalho pela Universidade de Roma, na Itália, presidente da Associação Nacional de Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e da Pessoa com Deficiência e autora do livro “Pessoas com Deficiência e Direito ao Concurso Público”.

E a médica e professora aposentada da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Izabel Maior, vai debater as políticas institucionais para valorização das pessoas com deficiência. A especialista foi a primeira pessoa com deficiência a comandar a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência e é liderança há mais de trinta anos do Movimento das Pessoas com Deficiência. Recebeu da Organização dos Estados Americanos (OEA) prêmio pela sua “contribuição ao desenvolvimento de um continente mais inclusivo”, em 2010.

 

Autor: Agência CNJ Notícias