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05 de junho de 2021

Comissão Anamatra Mulheres define composição para o biênio 2021/2023

Composição foi definida na Portaria nº 4/202 e conta com a juíza Lisandra Cristina Lopes, da Amatra 21/RN, como representante do Nordeste.

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) definiu, na terça (2/6), por meio da Portaria nº4/2021, a composição da Comissão Anamatra Mulheres para o biênio 2021/2023. Pela diretoria da Anamatra, integram o grupo a vice-presidente, Luciana Conforti, e a diretora de Cidadania e Direitos Humanos, Patrícia Ramos. Também participam do grupo as seguintes magistradas, representantes das cinco regiões geográficas do país.

 

  • Bárbara de Moraes Ribeiro Soares Ferrito (Amatra 1/RJ) – Região Sudeste;
  • Elinay Almeida Ferreira de Melo (Amatra 8/PA e AM) – Região Norte;
  • Gabriela Lenz Lacerda (Amatra 4/RS) - Região Sul; 
  • Lisandra Cristina Lopes (Amatra 21/RN) – Região Nordeste e
  • Natália Queiroz Cabral Rodrigues (Amatra 10/DF e TO) - Região Centro-Oeste.

 

A Comissão Anamatra Mulheres tem por finalidade desenvolver, de maneira institucionalizada, ações voltadas às questões de discriminação e gênero que envolvam magistradas do trabalho. O objetivo é implementar, institucionalmente, estudos e debates da temática da equidade de gênero tanto no âmbito da representação associativa quanto no sistema de justiça, bem como promover discussões acerca dos problemas enfrentados pelas magistradas do trabalho na judicatura, por razão de gênero, com o intuito de se obter proposições de ações a serem apresentadas à direção da Anamatra.

Os objetivos da Comissão estão em consonância com o planejamento mundial, expresso pela Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), em seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, previstos no número 5, que trata de equidade de gênero, e número 16, referente à paz, justiça e instituições eficazes.

 

A representante do Nordeste, a juíza associada da Amatra21, Lisandra Cristina Lopes, lembrou que apesar dos avanços registrados nos últimos anos, as assimetrias de gênero ainda constituem uma realidade no Poder Judiciário. A Anamatra Mulheres promove debates e estudos sobre o tema, com o objetivo de desenvolver ações voltadas ao combate das discriminações, o que tem uma enorme importância, porque a igualdade de gênero constitui um pressuposto da própria democracia. Dra. Lisandra ainda pontuou que a democratização do judiciário, que é um dos objetivos da comissão, traz um aporte significativo para a qualidade da democracia no Brasil.
 
"É uma honra e uma felicidade representar o Nordeste no âmbito da comissão. Enxergo isso como uma conquista da associação, a Amatra 21. Somos um TRT pequeno, uma associação pequena, mas com grande representatividade. Espero contribuir para que a Anamatra Mulheres prossiga com sua missão em prol da igualdade, não só na nossa justiça, mas em todo o país, disse Lisandra, destacando ainda a importância da instituição poder contar com juízas e juízes conscientes das desigualdades e hierarquias sociais entre os gêneros possibilita a construção de julgamentos mais justos.
 

A instituição da Comissão Anamatra Mulheres também se encontra em sintonia com a Resolução 255/2018, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que instituiu a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário.

 

Clique aqui e saiba mais sobre a Comissão Anamatra Mulheres e acesse documentos referentes à temática.

Autor: Com informações da Anamatra