Pela segunda vez, a Associação dos Magistrados do Trabalho da 21ª Região (Amatra21) foi a anfitriã do 15º Encontro Nacional do Programa Trabalho Justiça e Cidadania (TJC) da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra). O evento ocorreu nesta quinta-feira (24), no Hotel Majestic, em Natal (RN).
Os juízes que coordenam o programa em 15 regionais participantes discutiram a importância do programa, as dificuldades de implementação e sustentabilidade, além de dividirem experiências exitosas com foco naquelas associações que ainda não conseguiram desenvolvê-lo de forma plena. A discussão contou com a participação da presidente da Amatra21, Daniela Lustoza.
Durante a programação, os coordenadores avaliaram o programa e na medida em que pontuavam o trabalho realizado em suas regionais e trocavam experiências, garantiram mais ânimo para desenvolvê-lo. "Toda esta troca nos estimula a dar continuidade e a expandir, cada vez mais, o Programa", destacou a juíza do Trabalho, Simone Jalil. A magistrada coordena o TJC junto às juízas Rachel Vilar e Marcella Alves no RN - esta última diretora secretária da AMATRA21, que fez a abertura do evento. O programa leva noções de Direito do Trabalho e cidadania aos alunos de escolas públicas potiguares desde 2006.
O diretor de Cidadania e Direitos Humanos da Anamatra, André Dorster, estava presente à ocasião que ainda decidiu o tema ligado ao Direito do Trabalho a ser desenvolvido, em 2023, pelas comissões regionais ao aplicar o TJC. Para o próximo ano, ficou decidido que a temática a ser trabalhada será "O TJC e a Justiça do Trabalho: direitos se conquistam com a educação", levando noções de direito e cidadania ao conhecimento de crianças e adolescentes da rede pública de ensino, tornando-os multiplicadores em suas famílias e comunidades, fortalecendo as relações de trabalhos existentes ou que venha a existir.
"Esse é um momento de extrema importância, uma vez que conseguimos trocar as vivências com foco no planejamento da melhor forma de aplicação do TJC nas diversas regiões, identificando o que deve permanecer, o que deve ser substituído ou corrigido", pontuou Dorster.
Corroborando Dorster, a juíza Francisca Polyana, da Amatra13, finalizou: "A 21a Região inspira muitas regiões pelo sacerdócio com que o projeto é desenvolvido aqui".
Além dos já citados, participaram do encontro:
Carmen Richlin - Comissão Nacional e Amatra 6 -
Mauro Braga - Comissão Nacional
Rosemeire Fernandes - Comissão Nacional
Suzane Schulz - Comissão Nacional
André Dorster - Anamatra
Luciana Assis - Anamatra
Bruno José Perusso – Amatra 2
Daiana Monteiro Santos – Amatra 2
Caroline Monteiro– Amatra 2
Bárbara Fagundes – Amatra 4
Márcio Lima do Amaral - – Amatra 4
Adriana Manta – Amatra 5
Ana Maria Aparecida de Freitas – Amatra 6
José Vinícius de Sousa Rocha – Amatra 9
Selma Thury Vieira Sá Hauache – Amatra 11
Patrícia Pereira Sant´Ana – Amatra 12
Francisca Poliana Rocha – Amatra 13
José Carlos Hadad de Lima – Amatra 14
Tereza Aparecida Asta Gemignani – Amatra 15
Maria Francisca Lacerda– Amatra 17
Laiz Alcântara Pereira – Amatra 18
TJC – AMATRA21
O programa nacional instituído pela Anamatra é aplicado pelas Amatras em cada região, tendo no RN a Amatra21 à frente, e contando com importantes parcerias como Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN), Associação dos Magistrados do Trabalho da 21ª Região (Amatra 21), Ministério Público do Trabalho (MPT-RN), Secretaria de Educação do Estado do RN, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN) e Associação Norte-Rio-Grandense dos Advogados Trabalhistas (Anatra).
Ao longo dos anos, juízes, procuradores e advogados se voluntariam ao ministrar aulas para os professores e alunos das escolas selecionadas que, ao final do curso, apresentam o que aprenderam dentro do universo do Trabalho e suas relações.