Nos dias 11 e 12 de novembro, a Associação dos Magistrados do Trabalho da 21ª Região (Amatra 21) promoveu duas oficinas em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT21). O objetivo dessas oficinas foi discutir e aumentar a compreensão sobre temas importantes como diversidade, gênero e inclusão.

No dia 11 de novembro, o Auditório do MPT foi palco da oficina com o tema "Estereótipos e Micro-Agressões", que reuniu magistradas e magistrados do trabalho, alunas e alunos da Escola Superior da Magistratura (Esmat 21), servidores do MPT e convidados. A oficina fez parte da disciplina de Tópicos Especiais, voltada para os alunos da Esmat 21, e teve como foco a análise dos estereótipos, suas origens, as consequências de sua propagação e a importância da conscientização para a construção de uma sociedade mais inclusiva.

Além disso, Guilherme Terreri abordou o conceito de micro-agressões e como elas se manifestam no ambiente corporativo, buscando ferramentas para identificar, gerir e erradicar tais práticas, frequentemente invisíveis, mas de grande impacto na exclusão e vulnerabilidade social.

Já no dia 12, a oficina abordou o tema "Gênero, Sexualidade e Sociedade" e aconteceu no Auditório do Tribunal Pleno do TRT21. Ela foi direcionada as servidoras e servidores do TRT21, convidados, professoras e professores da rede pública que já participaram do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC). Durante essa oficina, Terreri abordou conteúdos sobre diversidade sexual e de gênero, com ênfase na compreensão da sigla LGBTQIA+, a diferença entre sexualidade e identidade de gênero.

Ambas as oficinas foram ministradas por Guilherme Terreri, professor, filósofo, educador e pesquisador, que é conhecido por sua persona Drag Rita Von Hunty. Os encontros tiveram como principal objetivo nivelar o entendimento dos participantes sobre temas atuais, fundamentar debates e oferecer ferramentas práticas para que possam atuar em seus espaços profissionais e pessoais, promovendo mudanças significativas em relação à inclusão e ao respeito à diversidade.

Esses encontros reafirmam o compromisso da Amatra 21 com a promoção de uma sociedade mais inclusiva.