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13 de setembro de 2013

TRT-RN capacita juízes e servidores para o PJe-JT

Programa será implantado em primeiro de outubro

 

O juiz auxiliar da presidência do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, José Hortêncio Ribeiro Júnior, ministrou nesta quinta (12) e sexta-feira (13) um curso de Atualização em Processo Judicial Eletrônico (PJe) para magistrados e servidores do TRT-RN.

Na quinta foi a vez dos servidores de todas as Varas do Trabalho de Natal, onde o PJe-JT será implantado a partir de 1º de outubro próximo. Os juízes tiveram aula na sexta.

O objetivo do curso, que teve 8 horas-aula de duração, é promover a capacitação continuada dos magistrados que já atuam e dos que vão atuar com o PJe.

Para o juiz José Hortêncio Júnior, que ministrou o curso, "o PJe é um sistema novo que está sendo implantado gradativamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em todo o país e que, por isso mesmo, merece uma reflexão sobre essa nova forma de trabalhar, pois a metodologia está mudando".

Para o magistrado, "todas as pessoas envolvidas nesse processo precisam ter a devida compreensão do que está mudando e o porquê dessa mudança, vez que o PJe se apresenta como uma nova metodologia funcional, que possui várias ferramentas de trabalho que dão celeridade ao processo".

O magistrado não tem a menor dúvida de que o PJe trará muitos benefícios para a sociedade brasileira em vários aspectos, principalmente na celeridade processual.

"Existe um caso emblemático em Salvador, em que um processo levou três minutos para ser julgado. Sem o PJe, isso seria impossível de acontecer" , garantiu Hortêncio.

Ainda sobre o ganho de tempo que os magistrados terão para analisar e julgar os processos via PJe, o juiz Hortêncio Ribeiro revelou que na tramitação do processo físico, como acontece atualmente, "cerca de 70% do tempo é morto e que apenas 30% dele é gasto em tempo útil. É um verdadeiro desperdício de tempo que deixará de existir", considera.

Com o PJe, segundo o magistrado, o protocolo e a distribuição do processo acontecem instantaneamente e, com isso, o magistrado já pode analisar os autos dependendo apenas da sua disponibilidade de tempo.

"O PJe é um sistema que trabalha com um nível de automação muito grande, e que reduzirá significativamente o tempo e o custo do processo em todo o país", garante José Hortêncio.

 

 

Fonte: Ascom TRT21